segunda-feira, 27 de junho de 2016

Timehop me fez fazê-lo

Às vezes, olhar no aplicativo de Timehop é uma de minhas partes preferidas de meu dia. Eu amo olhá-lo para a mesma razão que amo olhar a todas minhas fotos de perfil no Facebook de uma vez, ou assistir todos os vídeos da família que minha mãe postou anos atrás. São as memórias, sabe? Simplesmente não há algo que compara.

Outras veses, porém, Timehop retira memórias que são melhores quando são esquecidas. Como este status, que eu aparentemente postei cinco anos atrás:



Traduzido é: Rotineiro que seja, cutucar as pessoas no Facebook é definitivamente viciante.

O que quer dizer isto? Por que eu falaria algo tão estranho assim? Talvez cinco anos atrás seja uma meia-década, mas eu tenho quase certeza que já tinha passado a época de cutucar—e não foi que fomos todos gratos por isso? Viciante. Não tenho explicação.

De qualquer forma, o próximo dia, Jaron e eu fizemos a decisão de criar uma regra de “Facebook uma vez só por dia” para nós mesmos, para que não caíssemos no vício de cutucar no Facebook novamente.

Como resultado, este fim de semana, nos demos conta que tínhamos tempo livre e resolvemos ser espontâneos. Então, às 20h30 da noite na sexta-feira, jogamos umas coisas no carro e dirigimos a um canhão que fica perto, para passar a noite em um espaço de acampamento. Quando estávamos namorando o verão passado, tínhamos acampado com um grupo de amigos, pois serviu para boas lembranças, também.



Nós dirigimos por todas as viradas das ruas das montanhas, e meu marido até nos dirigiu por um rio para nos levar a nosso destino bem aventureiro. (Eu, por outro lado, segurei o fôlego os cinco segundos completos até que chegar em terra seca. Mesmo que eu soube que tínhamos passado o mesmo rio em um carro muito menor o ano passado, o terror foi igual esta vez.)

A maioria de espaços de acampamento estavam cheios quando chegamos, então continuamos para frente e descobrimos um lugar perfeito para montar a tenda no lado da estrada de terra. Depois que tínhamos montado as cadeiras de acampamento e assado cachorro quentes e uns marshmallows, estendemos um cobertor e nos deitamos para enfrentar os milhares de estrelas distantes. Enquanto respiramos o ar fresco das montanhas, procuramos satélites e estrelas cadentes, e fizemos pedidos quando elas passaram por aquele céu veludo.



Na manhã, Jaron fez a melhor aveia cozida que já comi na minha vida. Depois, nós despedimos simbolicamente ao nossos vizinhos—meninos de 12 anos quem jogavam muitas pedras—ao fazer as malas e sair para o início de uma caminhada que queríamos fazer.

Se um dia estiver em Utah e tem a oportunidade de conhecer a trilha de Silver Lake, eu recomendo muito! A caminhada é mais ou menos 7.25 quilômetros em total, e termina a um lago pequeno, que é situado bem no meio das montanhas. Há uma trilha que circula o lago, e há truta para pescar também. Algumas partes da trilha ficam um pouco íngremes, mas todo mundo conseguiria se quisesse. Nós vimos várias famílias subindo, e muitos mochileiros que tinham passado a noite ao lado do lago e estavam voltando pela manhã.







Quando chegamos ao lago, passamos um bom tempo passeando e explorando os arredores. Nós até vimos alguns amigos quando estávamos lá, e depois demorou um bom tempo para apreciar estas vistas deslumbrantes. Quem sabia que houve tanto verde em Utah?



(Esta foi a única foto dele que eu consegui com seus braços e pernas para baixo depois que eu falei para ele parecer “pensativo”.)





Parece que nossa decisão espontânea de sair deu certo esta vez. E mesmo que esquecemos protetor solar e agora estamos sofrendo as consequências, foi muito melhor que Facebook.

Obrigada, Timehop.

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