segunda-feira, 20 de junho de 2016

Ouvidos inocentes

Feliz Dia dos Maridos atrasado!

Aqui nos Estados Unidos, o Dia dos Pais é no mês de junho. Sendo que agora somos só nós dois, resolvi a nomear o feriado algo que combina mais conosco. Durante o dia ontem, eu desejei a Jaron um feliz Dia dos Pais, Dia dos Pais Futuros, e Dia dos Maridos. No final das contas, suponho que não realmente importa o que chamamos o dia, desde que estejamos comemorando o homem maravilhoso que ele é.


Voltando ao assunto, sentamos atrás de uma família lindinha ontem na igreja. Um pouco antes que começou os serviços, um casal entrou com seus três filhos e se sentaram assim que começou o primeiro hino. Enquanto o organista tocou o prelúdio, Jaron e eu abrimos o hinário e nos preparamos para cantar o iniciou do hino, “Ó meu Pai”, que eu achei bem apropriado ao considerar o que estávamos comemorando.

O menininho em frente de nós, porém, não apareceu achar que era tão apropriado quanto eu achei. Ou, pelo menos, ele não apareceu apreciar nossa versão do hino. Já posso imaginar seus pensamentos: “Como assim? Eles dois cantam tão maravilhosamente!” Bem, se não me acredita agora, só continua a ler, e vai me acreditar menos ainda.

Quando a congregação começou a cantar, começamos a cantar juntos com eles: “Ó meu Pai, tu que habitas...”, mas não chegamos a cantar mais alguma parte do hino depois disto. Pois, assim que começamos a cantar, o menininho de frente de nós se virou bem devagar para nos olhar, olhou para Jaron com uma cara que parecia ser uma mistura entre desgosto estremo e medo, tampou ambos os ouvidos com suas mãos, e virou para olhar para frente novamente. De vez em quanto, suas mãos baixaram, mas assim que começamos a cantar novamente, elas voltaram para proteger os coitados de seus ouvidos inocentes.

Caso que não foi claro: aparentemente, nossas vozes eram tão horríveis que um menino de três aninhos tampou seus ouvidos para não mais nos ouvir.

Foi a parte mais engraçada do dia inteiro. Eu ri tanto que eu chorei, e tinha dificuldade de me compor para o resto da reunião. Jaron não se abalou, mas julgando pela expressão na face dele, eu acho que o orgulho dele talvez fosse um pouco ferido.


Mas quem sabe, talvez o presente para o Dia dos Pais/Pais Futuros/Maridos do ano que vem seja algumas lições de voz bem básicas para nós dois.

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